UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIAS
FACULDADE DE ARTES VISUAIS
LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
VEREDIANA BATISTA DE PAULA RUIZ
Orientadora: Profa. Reijane Cunha
Relatório de estágio apresentado a Universidade Federal de Goiás como parte das exigências da disciplina de Estagio Supervisionado III do curso de Licenciatura em Artes Visuais
São Simão– GO
2010
Na construção desse processo, nos permitiu abordar a cidade com o tema cidade educadora, e por menor que seja a conseqüência os objetivos foram alcançados.
Começando com o primeiro exercício de tornar o familiar estranho não deixei de perceber como minha cidade é bonita, alegre, sociável e organizada. “A cidade que é feita pelas mãos daqueles que as constrói” ES III, pag.53.
A partir do momento do meu percurso desenvolvi a etnografia do lugar escolhido e analisando minha possível porta de entrada.
Refletindo sobre a carta da cidade educadora, consegui consolidar um olhar mais apurado, um olhar mais crítico e sensível para o meio em que vivemos.
A escola possui um papel fundamental nesta cidade educadora, pois o vinculo estreito deve haver entre a escola e os processos educativos promovidos na cidade. ES III, pag,58.
Com a definição da “porta de entrada”fiz várias visitas no propósito de conhecer o lugar e me ambientar com as pessoas que ali passava, os clientes, as funcionárias da loja podendo assim entender mais o lugar e as pessoas que ali trabalham e assim p
ropor minha intervenção pedagógica.
Pesquisando sobre os artistas escolhidos Paulo Bruscky e Ligia Pape, não quis passar nenhum material de vídeo baseando na valorização de um poder olhar para o outro. ( OSTROWER,2004,p.05)
Em seqüência montei o plano de ação para a intervenção poética pedagógica.
Com o plano pronto elaborei o projeto (Docinhos por memórias de vida) que demorou vários dias a ser concluído, mas não deixei nenhum fio fora desse tear de informações que já estava em andamento, organizei tudo desde o projeto ate a execução do mesmo, busquei definir metas usando o espaço da loja e a frente para mostrar as pessoas que podemos trabalhar com artes em todo lugar e que artes não se resume em pintar papel.
Percebi nas pessoas que a partir do momento da entrega dos convites uma certa estranheza, mas quando abordava o assunto logo mostrava disposta a participar.
Então com material organizado e devidamente preparado, marquei com a dona da loja o dia da intervenção, foi feitos em dois dias, o primeiro dia estava chovendo e não pude por os pés lá fora (pés para a intervenção), senti que as pessoas só se davam conta do que estava acontecendo na loja a partir do momento que eu as comunicava, notei que se não falasse elas iam embora sem saber o que estava acontecendo. Algumas entravam e já interagiam andava sobre os pés queria saber o que estava acontecendo, pedia informação e assim participava tanto da obras com o manequim com e interagiam com os pés, como também deixava seus registros de vídeo deixando suas memórias,
“Não há ensino, se não se deu o aprendizado” (Paro, 2001,p.37)
Considerações finais
Buscando ampliar a visão de nossos conhecimentos e saberes, conscientizamos de uma avaliação continua de reflexões e orientações para que todas as pessoas possa se relacionar com a cidade educadora, e ter acesso continuo á arte.
“A artes é a expressão de um artista”
“Já que tanto na moda quanto a arte seguem tendências, influencias de sua época, o que torna a moda, o estilo uma forma de arte.”
“A arte representa uma maneira subjetiva de interpretar e sentir a obra, se fazendo e transformando em ação e reação.”
“Dar valor ao possível e transformá-lo em arte.”
Participantes da intervenção
Repensar nossa ação como educadores é um grande desafio para o aprendizado em artes, devemos desenvolver características próprias onde vivenciar nossas ações, melhorando e aperfeiçoando a capacidade cognitiva de cada aluno
Referencias:
Apostila do modulo 7 de Artes Visuais
Nenhum comentário:
Postar um comentário